Depois da histórica Ópera Aida, o Egito brilhará mais uma vez no mundo da música clássica, mas desta vez com uma ópera histórica sobre a vida do menino de ouro, Tutankhamun.

“Quando você escreve um roteiro para uma ópera, não precisa aderir 100% à história, porque a história é chata. Você precisa trazer o sentimento”.
Zahi Hawass

Ainda sobre a ópera, Hawass afirma que está na hora de dar lugar a uma nova estrela, pois a ópera Aida foi produzida há 148 anos e já está saturada.

A estréia da ópera de Tut será na inauguração do Grande Museu Egípcio, no Cairo, no final de 2020. O Grande Museu Egípcio (GEM) está sendo construído na região de Gizé, bem próximo às pirâmides. A nova casa de Tutankhamun contará com uma sala especial dedicada ao jovem faraó, reunindo tecnologia, exposição exclusiva de artefatos e muitos mais.

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A ópera – que foi co-escrita por Hawass e Francesco Santocono, com música composta por Lino Zimbone – relata a vida de Tutankhamon até sua morte repentina aos 19 anos.

O enredo engloba a morte do faraó Akhenaton, a ascenção de Nefertiti ao trono e a tentativa de assassinato de Tutankhamun. A última cena é a vitória de Tut sobre o rei de Kush e sua ascensão ao trono do Egito.

Dos grandes artistas que fazem esta ópera, destacam-se a cantora de ópera Susanna, que interpreta Nefertiti, o ator italiano Roberto, que interpreta o papel de padre e o cantor de ópera Placido Domingo.

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Enquanto a ópera está prevista para estrear ao lado do Grande Museu Egípcio, Hawass afirmou que há grandes chances de reapresentar esta ópera em 2022 no centésimo aniversário da Tumba de Tutankhamun no Vale dos Reis, em Luxor.

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