Tudo de diferente que notei trabalhando em uma pré-escola particular internacional no Egito.

Aonde eu fui me meter… Eu vim aqui para o Egito para dar aula de pré-escola, ensinando inglês, que é minha segunda língua. E descobri que é muito diferente do Brasil.

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Algumas coisas que me deixaram impressionada:

• Pais de crianças de 3 anos, que esperam que os filhos aprendam a ler em inglês.
• Pais que esperam que nós gritemos, e até batemos nas crianças.
• Pais que amam ver fotos dos filhos.
• Pode abraçar as crianças!

Aqui no Egito, a vida acadêmica é como se fosse no Brasil. Há 60 anos atrás. Tem escolas que ainda usam palmatória, que deixam as crianças de costas com os braços para cima, e professores sérios e agressivos.

Uma coisa importante são os requisitos para uma criança entrar na pré-escola.

Algumas exigências de pre-escolas para matrícula (crianças de 6 anos):

• Saber se apresentar, com informações básicas como nome, nome dos pais em inglês.
• Habilidade social: Algumas escolas disponibilizam brinquedos e se as crianças são capazes de brincar com as outras em cooperação e harmonia.
• Ficar em um pé só, chutar a bola e correr (habilidades motoras).
• Fazer uma linha, ou uma letra.
• Usar tesouras
• Fazer uma cobrinha de massinha ou encontrar um brinquedo na massinha.
• Abrir uma caixa
• Usar cola bastão
• Conhecimentos básicos em cores, números e letras, formas geométricas básicas.
• Cantar uma música em inglês
• Partes do corpo
• Sequencias e agrupamento

Particularmente acredito que esses critérios são bem democráticos e acessíveis mas dissonantes com algumas expectativas dos pais. Logo que cheguei, fiquei impressionada com pais pedindo para os filhos terem tarefa de casa (para mim crianças de 3 anos que passam 7 horas na escola, tem que brincar no tempo livre) mas mandei as tarefinhas. Ninguém fez! Mas sempre envio, para mostrar aos pais o que os filhos estão aprendendo aqui, e de vez enquando algum aluninho aparece todo orgulhoso de ter feito a tarefa.

No geral tive crianças bem inteligentes e obedientes, e estou gostando muito de ensinar inglês em uma turma internacional, com diferentes países, religiões e estilos!

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