O Papiro Eber data de 1500 A.C e é um dos registros de medicina mais antigos do mundo. Entre poções e remédios naturais, esse papiro conservou 700 receitas. A percepção dos egípcios sobre doenças físicas e mentais era similar, e já haviam identificado a depressão e a demência.
Para evitar a concepção, passe uma pasta de tâmaras, acácia e mel na lã e aplique como pessário. (Pessário: passar na vagina).
O Kahun Gynecological Papyrus (também Petrie Medical Papyrus, Kahun Medical Papyrus, Lahun Medical Papyrus, ou UC32057) Datado de c. 1800 aC, trata da saúde da mulher – doenças ginecológicas, fertilidade, gravidez, contracepção, etc.

“Pesquisadores modernos descobriram que a acácia é espermatocida.Quando composto, ele produz o anidrido lático, que é usado nas geléias anticoncepcionais modernas. O documento menciona três métodos diferentes de controle de natalidade: uma aplicação de goma de mascar para cobrir a boca do útero, uma substância feita de mel e carbonato de grama que foi aplicada no interior da vagina e um pessário feito de esterco de crocodilo . A lactação prolongada de até três anos também foi usada como dispositivo de controle de natalidade . As famílias registradas na ‘lista do censo Harran, o alto rio Eufrates, tiveram uma média de 1,43 filhos.”
Fonte: Historical record on the control of family size
Hoje em dia

Recentemente o Presidente e a principal organização islâmica esclareceram para população o problema de segurança nacional que a superpopulação reserva para o Egito. Dar Il Ifta iniciou uma campanha através das redes sociais que o controle de natividade é permitido por Deus e incetivado. Como a organização é religiosa, as implicações dessa declaração são globais, incluindo a Indonésia.
Uma recente pesquisa mostra que pouco mais da metade das mulheres casadas usam DIU ou contraceptivos injetáveis. 5 anos atrás as mulheres se opunham a métodos contraceptivos por considerarem religiosamente reprovavéis, ou ainda por acreditar que seus efeitos colaterais eram perigosos.
Algumas mulheres também sentiram que na farmácia foram impedidas de comprar métodos contraceptivos, ou que lhes ofereceram métodos importados e caros, ou ainda que ouviram “um sermão” para não usar o método.
Outro estigma é que as camisinhas são associadas com promiscuidade, o que leva homens a buscarem maneiras discretas de comprar o preservativo e as mulheres serem constrangidas no ato da compra.
Fonte: Stigmas surrounding birth control in Egypt
Categorias:Cotidiano, Maternidade, Mulher, Religião
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