A múmia coberta de ouro é a primeira de seu tipo e não pertencente à realeza.
O renomado arqueólogo egípcio, Dr. Zahi Hawass, anunciou na última quinta-feira, 26 de janeiro, que o Egito havia “possivelmente” descoberto a múmia “mais antiga e completa” já encontrada. A múmia foi encontrada na Necrópole de Saqqara.
A escavação foi liderada por Hawass e pelo Conselho Supremo de Antiguidades. Embora muitas estátuas tenham sido desenterradas em Saqqara, esta é considerada a maior descoberta recentemente, de acordo com o Conselho Supremo de Antiguidades.
A múmia estava coberta com folhas de ouro. O nome do proprietário foi revelado como Hekashepes em gravações no topo do sarcófago.
A escavação também descobriu outras estátuas que datam da era da Quinta e Sexta Dinastias do Antigo Império (4.300 anos). Um enorme cemitério foi descoberto, que consistia em vários túmulos pertencentes a personalidades importantes da época, incluindo estátuas de sacerdotes, funcionários e servos egípcios.

A tumba de “Khnumdjedef” – um sacerdote do faraó egípcio Unas, o nono e último rei da Quinta Dinastia, um inspetor de funcionários e um supervisor de nobres – estavam entre os descobertos. A segunda maior tumba descoberta pertencia a Meri, que era tido como “guardião dos segredos” e “assistente do grande líder do palácio”, segundo Hawass.
A escavação não encontrou nenhuma inscrição que pudesse revelar o dono dessas estátuas, observou Hawass. No entanto, a equipe descobriu uma porta perto do local onde as estátuas foram recuperadas que pertencia a um indivíduo chamado “Messi”, que também pode ter possuído as nove estátuas.

A equipe também descobriu uma coleção de raras figuras de pedra pertencentes ao Reino Antigo, de acordo com Mostafa Waziry, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.
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